CARLOS TORRES CÂMARA (Fortaleza, 1881 - Fortaleza, 1939). Escritor de peças de teatro, advogado e jornalista cearense. Teve grande destaque na dramaturgia cearense por ter fundado o Grêmio Dramático Familiar em 1918 e ter produzido as peças mais populares nos teatros de Fortaleza no começo do século XX. Seu nome está eternizado em várias homenagens: No Teatro Carlos Câmara, na rua que leva seu nome em Fortaleza e no troféu, que premia desde 1987, as personalidades que contribuem para as artes cênicas do Ceará. Em 1901, Carlos Câmara foi para o Amazonas, onde foi redator do jornal "O Amazonas" e foi escrivão de Depósito Público, em Manaus. Dedicou-se à advocacia e foi Promotor de Justiça em Boa Vista, Roraima. Retornou ao Ceará em 1903 assumindo a redação de "A República", onde começou a publicar a coluna "Entrelinhas". Nesse mesmo ano assumiu função pública na Secretaria da Fazenda do Ceará. Depois de iniciado maçom, participou ativamente da fundação da Associação Mantenedora do Asilo de Mendicidade, atual Lar Torres de Melo, em 1905, fazendo parte da sua primeira diretoria. Em 1924, Carlos Câmara vai para Aracaju dirigir a "Escola de Aprendizes de Sergipe" (atual Instituto Federal de Sergipe). Foi ainda redator do "Diário da Manhã" de Aracaju. Dois anos depois retorna a Fortaleza e ao Grêmio Dramático Familiar. Fez parte do grupo que fundou em 1925 a Associação Cearense de Imprensa.
INICIAÇÃO MAÇÔNICA: 1904
Loja: Fraternidade Cearense, Fortaleza, CE, Brasil.
Idade que foi iniciado: 23 anos.
Oriente Eterno: Faleceu aos 57 anos de idade, vítima de edema pulmonar.
