MANOEL ARÃO DE OLIVEIRA CAMPOS (Afogados da Ingazeira, PE, Brasil, 1876 - Recife, PE, 1930). Escritor e jornalista pernambucano pertencente à estética naturalista brasileira e integrante da Academia Pernambucana de Letras. Em 1909, foi eleito presidente na Academia Pernambucana de Letras. Escreveu romances, crônicas, ensaios, crítica, poesia, dramaturgia, bem como matérias científicas e religiosas. Na sua vasta obra literária, destacam-se: Íntimas - 1896; Adúltera - 1897; Notas Pessimistas (em parceria com Ernesto de Paula Santos); Magdá - 1890; Drama e Ódio - 1890; Uma Resposta Devida - 1900; Transfiguração (Portugal) - 1908; O Problema do Ensino - 1917; O Claustro (seu romance mais conhecido) - 1919; Os Quilombos dos Palmares um ensaio, publicado na Revista do IAHG-PE, em Recife (PE), no ano de 1922. Entre os livros maçônicos destacam-se, "A Maçonaria e sua Missão Social de 1907", "A Legenda e a História na Maçonaria", publicado no Recife (PE), em 1919, daí enveredou pela análise das relações religiosas, com dois livros publicados em 1915, "A Separação entre a Igreja e o Estado" e "Fetichismo, Monoteísmo e Politeísmo". Na Maçonaria chegou ao grau 33. É o patrono da Cadeira n°. 13 da Academia Maçônica de Letras de Olinda.
INICIAÇÃO MAÇÔNICA: 24 de junho de 1904.
Loja: Cavaleiros da Cruz, Recide, PE, Brasil.
Idade que foi iniciado: 30 anos.
Oriente Eterno: Faleceu aos 54 anos de idade.